Campanha de Conscientização: As federações de futebol do Brasil e da Espanha lançaram conjuntamente uma campanha contra o racismo com o objetivo de aumentar a conscientização sobre o problema e promover a inclusão no esporte. A campanha inclui diversas iniciativas, como anúncios de utilidade pública, campanhas nas redes sociais e programas educacionais.

futebol do Brasil

de junho (Reuters) – O Brasil jogará um amistoso contra a Espanha em março do próximo ano como parte de uma campanha contra o racismo sob o lema ‘Uma só pele’, anunciaram as federações de futebol de ambos os países na segunda-feira.

Um comunicado da entidade governante do futebol espanhol (RFEF) disse que a partida será realizada na Espanha para “reforçar o compromisso de ambas as entidades contra a violência no futebol e intensificar as boas relações já existentes”.


Em 21 de maio, Vini Jr. foi vítima de abuso racista pela décima vez na La Liga. Os insultos pejorativos foram proferidos durante a derrota por 2 a 1 do Real Madrid para o Valencia, destacando ainda mais a persistente questão do racismo no futebol.

Em resposta a esse incidente, Luis Rubiales, o presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), enfatizou a importância da união e denunciou tais atos de discriminação. Ele expressou a necessidade de demonstrar solidariedade e fomentar uma relação positiva entre as federações de futebol. Rubiales acreditava firmemente que o futebol foi feito para ser apreciado, para promover valores e proporcionar entretenimento, em vez de estar associado a negatividades como violência e comportamento racista. Ele condenou veementemente aqueles que usam o futebol como plataforma para disseminar mensagens de ódio ou se envolver em qualquer forma de violência.

Pouco depois desse incidente, foi realizada uma reunião que reuniu as federações de futebol do Brasil e da Espanha. Essa reunião ocorreu apenas um dia após a convocação da seleção brasileira em Barcelona, onde estavam programados para enfrentar a Guiné em um amistoso no dia 17 de junho, seguido por um jogo contra Senegal em Lisboa, Portugal, três dias depois.

Durante a reunião, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, pediu medidas mais rigorosas por parte das autoridades do futebol para combater o crime do racismo. Rodrigues citou como exemplo as penalidades implementadas pela CBF em fevereiro do mesmo ano. Ele enfatizou que multas por si só não eram suficientes e ressaltou a necessidade de responsabilizar também os clubes. A CBF tomou uma posição firme contra o racismo, impondo penalidades como dedução de pontos, fechamento de setores dos estádios e banimento vitalício para lidar com essa questão. Rodrigues ressaltou a importância de lançar uma campanha global para erradicar o racismo do esporte, afirmando que era um vírus que envergonhava toda a comunidade do futebol.

Em resposta aos incidentes racistas direcionados a Vini Jr., a CBF agiu iniciando uma campanha intitulada “Com o racismo não tem jogo”. Essa campanha tinha como objetivo combater a discriminação racial em todas as partidas da oitava rodada do Brasileirão, que ocorreu de 27 a 28 de maio. A CBF, juntamente com diversos envolvidos, trabalhou em conjunto para conscientizar sobre a questão e promover uma política de tolerância zero em relação a insultos racistas no futebol brasileiro.

Rubiales ecoou o sentimento, expressando sua indignação com o abuso racista sofrido por Vini Jr. na Espanha. Ele enfatizou que tais incidentes eram inaceitáveis e não deveriam ocorrer em seu país. A Federação Espanhola de Futebol se comprometeu a tomar as medidas necessárias


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